Duas novas tecnologias para prevenir complicações causadas pelo vírus sincicial respiratório (VSR), uma das principais causas de infecções graves em bebês, serão incorporadas ao Sistema Único de Saúde (SUS).
O anticorpo monoclonal nirsevimabe e a vacina recombinante contra os vírus sinciciais respiratório A e B são as tecnologias. A primeira é indicada para o proteger bebês prematuros e crianças de até 2 anos de idade nascidas com comorbidades. Já a segunda é aplicada em gestantes para proteger o bebê ao longo dos primeiros meses de vida.
O Ministério da Saúde informou que a portaria que trata da incorporação será publicada nos próximos dias.
O VSR é responsável, conforme a Secretaria de Atenção Primária à Saúde, por cerca de 80% dos casos de bronquiolite e até 60% dos quadros de pneumonia em crianças menores de 2 anos.
Até o momento, o SUS disponibiliza o palivizumabe como principal opção disponível para prevenção ao VSR.
“Com a incorporação do nirsevimabe, a expectativa é ampliar a proteção para 300 mil crianças a mais do que o protocolo atual. Já a vacina para gestantes tem potencial para beneficiar cerca de 2 milhões de nascidos vivos”, reforçou o Ministério da Saúde.