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Após execução dentro do IJF, hospital passa a usar detectores de metal

O Instituto Dr. José Frota (IJF), principal hospital de emergência de Fortaleza, retomou nesta segunda-feira (3) o uso de detectores de metal portáteis como parte de um novo protocolo de segurança

Foto: Reprodução

O Instituto Dr. José Frota (IJF), principal hospital de emergência de Fortaleza, retomou nesta segunda-feira, 3, o uso de detectores de metal portáteis como parte de um novo protocolo de segurança. A decisão veio após o assassinato de um paciente dentro da unidade no último domingo, 2, cometido por um adolescente que entrou armado no hospital.

Uma imagem obtida pelo G1 Ceará mostra agentes da Guarda Municipal de Fortaleza posicionados em uma das entradas do IJF com os aparelhos de detecção. Em nota, a administração do hospital confirmou a retomada da medida e afirmou que o equipamento não vinha sendo utilizado pela gestão anterior. Agora, os detectores serão empregados em todas as entradas do hospital, revistando todos que acessarem o prédio.

Novos Protocolos de Segurança

Além do uso dos detectores de metal, outras estratégias de segurança estão sendo implementadas com o apoio da Guarda Municipal e da Secretaria de Segurança Pública do Estado. O hospital ressaltou que tais medidas já vinham sendo planejadas desde a posse da nova administração, em janeiro deste ano, mas foram aceleradas após o crime.

Ainda na noite de domingo, o governador Elmano de Freitas e o prefeito Evandro Leitão anunciaram a intenção de implantar um sistema de reconhecimento facial no IJF para reforçar o controle de acesso à unidade de saúde. “Conversamos, o prefeito Evandro Leitão e eu, para a elaboração de um plano de segurança para as unidades de saúde, a ser cumprido conjuntamente pelas equipes do estado e município, inclusive com a instalação de reconhecimento facial no IJF”, declarou o governador.

Relembre o Caso

No fim da tarde de domingo (2), um paciente foi executado a tiros dentro do hospital. O suspeito, um adolescente de 16 anos, entrou armado na unidade de saúde, foi até a ala onde a vítima estava internada e realizou os disparos. Após o crime, ele se entregou aos agentes de segurança do local.

A vítima foi identificada como Fernando Uchôa Júnior, de 32 anos. Ele estava internado há cerca de uma semana, após ser baleado no tórax e na mão. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, Fernando tinha antecedentes criminais por tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo e associação a organização criminosa.

Testemunhas afirmam que o adolescente entrou no hospital se passando por visitante e foi direto ao leito da vítima, onde disparou diversas vezes. A esposa de Fernando estava no hospital como acompanhante, mas, no momento do crime, havia descido para o refeitório.

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