O Quixadá Futebol Clube vive um momento de glória e dificuldades. Apesar da infraestrutura precária e do baixo investimento, o time lidera o seu grupo pela Série B do Campeonato Cearense e desponta como um dos favoritos ao acesso à elite do futebol cearense.
No entanto, a equipe não enfrenta desafios apenas dentro das quatro linhas. Ainda nelas, um adversário inesperado tem pesado no desempenho do time: o gramado do Estádio Abilhão. Administrado pela Prefeitura de Quixadá, o campo tem sido alvo de críticas constantes da torcida, que atribui a má qualidade do gramado como um fator decisivo na derrota por 4 a 1 para o Icasa, jogando em casa. Curiosamente, fora de seus domínios, contra o mesmo Icasa, o Quixadá conseguiu arrancar um empate. Para os torcedores, não há dúvida: o Abilhão tem jogado contra o próprio time.
A situação do estádio, no entanto, parece ser um tema ”censurado” pela cidade. Não há movimentação concreta por parte do poder público para melhorias no gramado, arquibancadas ou entorno do estádio. A incerteza sobre qualquer tipo de intervenção reforça a frustração da torcida, que enxerga na falta de estrutura um obstáculo para o crescimento do clube.
Neste domingo, 9, o Quixadá recebe o Pacatuba para mais um confronto decisivo na luta pelo acesso. Apesar das dificuldades, o time tem respondido em campo e segue firme na liderança do Grupo B, com 10 pontos. A expectativa é de casa cheia, com a torcida fazendo sua parte. Enquanto isso, o gramado do Abilhão segue como um problema sem solução — e um adversário invisível que insiste em desafiar o sonho do acesso.