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A cidade de Quixadá, localizada no Sertão Central do Ceará, está sendo palco de uma série de denúncias de assédio contra depiladoras, feitas por um suposto ‘maníaco’ que utiliza as redes sociais para marcar atendimentos com o objetivo de constranger e intimidar as profissionais. O caso ganhou notoriedade após a depiladora Monique Stephanie relatar nesta quarta-feira, 12, sua experiência em seu perfil no Instagram, alertando outras mulheres sobre o comportamento inadequado do indivíduo.
O relato da depiladora
Monique Stephanie revelou que um jovem de 21 anos a procurou para realizar um procedimento íntimo de depilação. Durante o atendimento, o homem demonstrou excitação, o que causou extremo desconforto e constrangimento para a profissional. Mesmo com a situação adversa, Monique decidiu continuar o atendimento, seguindo sua conduta profissional.
De acordo com Monique, sempre que atende clientes homens, ela estabelece condições de segurança: exige a presença de uma mulher que acompanhe o cliente ou a presença de seu marido na sala de sua casa onde os atendimentos são realizados. Neste caso específico, o marido de Monique estava na sala ao lado, garantindo certa tranquilidade para que ela prosseguisse com o atendimento.
Entretanto, o assédio não se limitou ao atendimento presencial. Após o ocorrido, o rapaz continuou tentando estabelecer contato com Monique através de mensagens pelo WhatsApp, onde enviou pedidos de desculpas que, segundo a depiladora, eram tentativas claras de criar um vínculo de intimidade indesejado.
Outros casos vêm à tona
A denúncia feita por Monique Stephanie encorajou outras profissionais de Quixadá a relatarem experiências semelhantes. Várias depiladoras afirmaram que o mesmo homem cria diversos perfis falsos nas redes sociais para entrar em contato com elas e agendar atendimentos com intenções duvidosas. A prática parece ser recorrente e está causando indignação e preocupação entre as profissionais que atuam na área de estética na região.
As denúncias apontam para um comportamento padronizado do suspeito, que parece ter como propósito constranger e intimidar as mulheres durante os procedimentos íntimos. As depiladoras relatam se sentirem vulneráveis e expostas diante da insistência e falta de respeito do homem.
