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Ataques contra provedoras de internet continuam com novos alvos no Ceará

Os ataques aconteceram nos bairros Soledade e Parque São Gerardo, no município de Caucaia

Na madrugada desta segunda-feira, 17, duas empresas provedoras de internet foram alvo de ataques criminosos em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza. Os ataques aconteceram nos bairros Soledade e Parque São Gerardo.

No bairro Soledade, cinco criminosos encapuzados invadiram a sede da empresa Giga+, arrombaram a porta, derramaram líquido inflamável e atearam fogo no local. A ação deixou um rastro de destruição e causou preocupação entre os moradores e clientes da provedora.

Ataques Coordenados

Conforme informações da Secretaria da Segurança Pública (SSP), operadoras clandestinas de internet também foram fechadas, uma vez que funcionavam a serviço da facção criminosa responsável pelos ataques.

O município de Caridade foi o mais afetado até o momento, com 90% dos clientes sem acesso à internet após criminosos destruírem centenas de fios em postes.

Motivações e repressão policial

De acordo com o delegado Alisson Gomes, titular da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), os ataques são uma tentativa de extorsão por parte da facção, que exige das empresas uma parte da mensalidade paga pelos clientes para permitir o funcionamento dos serviços.

Ações como corte de cabos de internet, incêndio de veículos e tiros contra as sedes das empresas foram registradas em Fortaleza, Caucaia, São Gonçalo do Amarante e Caridade. Pelo menos quatro empresas foram atingidas e decidiram suspender as atividades em algumas regiões.

Prisões Realizadas

Durante as duas fases da Operação Strike, ocorrida entre 22 de fevereiro e 11 de março, 24 membros do Comando Vermelho foram presos por envolvimento na onda de ataques. Além disso, um homem de 20 anos, com passagem por tráfico de drogas, foi detido na manhã desta segunda-feira por participar do ataque incendiário. Ele foi autuado por crime contra a incolumidade pública.

Investigações em curso

A Secretaria da Segurança Pública informou que as buscas pelos demais suspeitos continuam. Ainda não foi confirmado se os ataques recentes foram coordenados pelo Comando Vermelho, a mesma facção que havia promovido os atentados na semana passada.

A prática criminosa inclui extorsão de operadoras de internet com o uso de violência, incluindo tiros contra fachadas, depredação, queima de veículos e rompimentos de cabos de fibra óptica, deixando milhares de pessoas sem acesso à internet.

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