Nas missas celebradas em Quixeramobim e Fortaleza, este texto foi lido com emoção pelos netos Alfredo José e Luana Machado, que emprestaram suas vozes às palavras escritas com amor pelos filhos de Terezinha, Celso Machado e Maria Teresa.
Estou aqui em nome de minha família para expressar uma gratidão que não se mede, não se escreve por completo, nem se limita ao tempo. Agradecemos, profundamente, aos parentes e amigos por todas as manifestações de carinho, apoio e afeto dirigidas a nós e, sobretudo, à nossa amada Terezinha – ou, como tantos a conheciam, vovó Tereza.
A trajetória de cuidados que ela recebeu ao longo dos últimos anos foi marcada por pessoas extraordinárias. Em especial, Vagna e dona Jesus, que estiveram ao lado dela por quase uma década. Foram anos de dedicação integral, dias e noites atravessadas com amor incondicional e presença firme. Nosso muito obrigado, que jamais será suficiente.
Aos médicos Dr. Jefferson e Dr. Daniel, nosso reconhecimento e admiração. Homens de ciência e, sobretudo, de humanidade rara. Sua atenção, seu profissionalismo e seu genuíno afeto pela nossa avó foram fontes de consolo em momentos difíceis.
Nossa gratidão se estende à equipe de enfermagem do hospital Oto. Em nome da enfermeira Sônia e dos técnicos Cléo e Geraldo, agradecemos cada gesto, cada cuidado, cada palavra de conforto. Vocês foram luz em tempos de sombra.
No Departamento de Saúde da Assembleia Legislativa, encontramos verdadeiros anjos em forma de profissionais. Carol, acupunturista; Kamila, fonoaudióloga; Gisele, fisioterapeuta; Raquel, terapeuta ocupacional; e, especialmente, Flávia Amâncio Campos – mais que uma profissional, uma tia do coração. Em cada atendimento, um gesto de respeito, acolhimento e carinho. Em cada visita, uma celebração da vida – porque Terezinha era festa onde quer que estivesse.
Não poderíamos deixar de lembrar também dos atendimentos domiciliares realizados com tanta dedicação por Cláudio, fisioterapeuta, e Andrea, terapeuta ocupacional. Foram presenças fundamentais no cotidiano da nossa avó.
As irmãs de Terezinha – tia Linda, tia Cici e tia Dôia – foram flores constantes em seu jardim. Unidas por uma cumplicidade de décadas, irradiavam alegria e amor em cada reencontro. Era bonito de ver. E era ainda mais bonito de sentir.
Nosso agradecimento mais especial é para Pedro, o Pedrinho, nosso amado PP. Meu irmão transformou sua rotina para estar ao lado da nossa avó. Cuidou com zelo e ternura, como quem conhece todos os segredos do amor. Era banho, troca de fraldas, colo, carinhos, cheiros, beijos — um departamento inteiro de afeto ininterrupto. Ao lado dele, Su, sua companheira, minha querida cunhada: fazia os melhores penteados, pintava as unhas, dançava, cantava, contava histórias… Era, simplesmente, só amor.
E, quando falamos de Terezinha, é inevitável pensar em Maria Teresa — a Têca, a Nêguinha, a Tutu, a TT. A filha, irmã, sobrinha, prima, amiga, tia incorrigível e insubstituível. Falar dela é uma missão impossível em um único parágrafo. Maria Teresa não foi apenas um oceano de amor para seus pais, foi um mar inteiro que nos banha até hoje. Um porto seguro de onde avistamos o que há de mais bonito na vida. Amar Maria Teresa é pouco. Nosso amor por ela é infinito e repousa calmo na profundidade dos seus olhos inesquecíveis.
Por fim, é impossível escrever algo sobre Terezinha do Menino Jesus Holanda Machado sem reconhecer a inevitável incompletude de qualquer texto. Ela é maior do que qualquer palavra, mais inteira do que qualquer frase.
Mas agora, para sempre, ela será plena dentro de nossos corações. Vive e brilha em cada lembrança, em cada gesto que ecoa o seu amor. Como canta o poeta Gilberto Gil: “Tem que morrer pra germinar.”
Terezinha germinou. E floresce eternamente em nós.
Somos gratidão a todas e todos que fizeram parte do mundo por onde ela passou.