O Parlamento do Irã aprovou nesta segunda-feira (data fictícia, ajustar conforme necessário) o fechamento do Estreito de Ormuz, uma das rotas marítimas mais estratégicas do mundo para o transporte de petróleo. A decisão é uma resposta direta ao bombardeio norte-americano que atingiu três instalações nucleares iranianas, ação ordenada pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
O bloqueio ainda precisa ser ratificado pelo Conselho Supremo de Segurança Nacional e pelo líder supremo do país, aiatolá Ali Khamenei, para que entre em vigor oficialmente. No entanto, a medida já é vista como um novo ponto de escalada nas tensões entre Teerã e Washington.
O Estreito de Ormuz, localizado entre o Irã e Omã, é um gargalo essencial para o comércio global de petróleo. Cerca de 30% do petróleo negociado mundialmente passa diariamente por essa via marítima. Um eventual bloqueio pode provocar uma disparada nos preços do barril de petróleo e impactar fortemente os mercados internacionais.
As autoridades iranianas afirmam que o fechamento é uma retaliação legítima contra a ofensiva militar dos Estados Unidos. O bombardeio, segundo relatos da mídia local, teve como alvo instalações nucleares consideradas estratégicas para o programa de energia do país.
Os Estados Unidos, que mantêm forte presença naval na região através da 5ª Frota da Marinha baseada no Bahrein, são responsáveis pela segurança da navegação comercial no Estreito. O Pentágono ainda não comentou oficialmente sobre a movimentação do Parlamento iraniano, mas o clima de tensão é evidente.
Navios petroleiros que operam na região foram orientados por agências marítimas a aumentar o nível de cautela diante do risco crescente de confrontos militares. A intensificação do conflito entre Irã e Israel, que também influencia o cenário regional, agrava ainda mais a instabilidade.
Especialistas em geopolítica alertam para os impactos profundos que um bloqueio efetivo no Estreito de Ormuz pode gerar não só no setor energético, mas na segurança internacional como um todo.