O pastor Silas Malafaia foi abordado por autoridades no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro nessa quarta-feira, 20, ao retornar de uma viagem a Portugal. A ação ocorre no contexto das investigações da Polícia Federal (PF) sobre um suposto plano de golpe de Estado no país.
Durante a abordagem, Malafaia demonstrou indignação e criticou o que chamou de perseguição política. “Sou um líder religioso, não sou um bandido nem um moleque”, declarou. O pastor ressaltou que, apesar das investigações, continuará se manifestando publicamente.
O líder religioso afirmou possuir mais de 50 vídeos com denúncias contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), baseando-se, segundo ele, em artigos da Constituição Federal, como os artigos 5º, 102 e 220. Malafaia defendeu seu direito à liberdade de expressão e disse que não pretende recuar.
Em tom de protesto, o pastor comparou o cenário político brasileiro com situações de outros países da América Latina. “O Brasil está caminhando para a venezualização”, afirmou, acrescentando que “vai ter que ser preso para ser calado”.
