No dia 5 de setembro de 2025, no 700º dia da guerra entre Israel e o Hamas, um ataque aéreo israelense derrubou o edifício Mushtaha, de 14 andares, na Cidade de Gaza. O Exército de Israel afirmou que o prédio abrigava estruturas subterrâneas usadas pelo grupo, mas o resultado foi mais uma cena de destruição em uma região já marcada por perdas incalculáveis. De acordo com autoridades locais, ao menos 30 palestinos morreram nesse dia, sendo 20 apenas na capital.
Esse episódio é parte de uma guerra que já devastou bairros inteiros, desalojou milhares de famílias e ceifou dezenas de milhares de vidas desde outubro de 2023. Cada prédio que cai não é apenas concreto em ruínas, mas também lares, histórias e esperanças interrompidas.
Aqui, muitas vezes seguimos nossas rotinas sem nos dar conta da dimensão dessa tragédia que atinge nossos irmãos a poucos fusos horários de distância. Enquanto discutimos o dia a dia, em Gaza famílias inteiras vivem entre sirenes e destroços, na incerteza de um amanhã.
Que essa imagem nos sirva de reflexão: a guerra pode estar longe de nós geograficamente, mas a dor humana não conhece fronteiras. Lembrar, se informar e exercitar empatia é o mínimo que podemos oferecer diante de tanto sofrimento.
