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Filme “O Meu Lugar”, que retrata a alma de Manituba, será exibido na SerTão TV nesta segunda, 29

Fruto da colaboração entre o Coletivo Carnaubal, a produtora Invocado Conteúdo e a ONG Iphanaq, o filme nasceu durante os preparativos da última edição do festival Manitumba – Edição Especial, realizada em abril de 2025

Foto: Arquivo/Coletivo Carnaubal

O Distrito de Manituba, na zona rural de Quixeramobim, no Sertão Central, ganha destaque na tela da SerTão TV com o lançamento do filme ‘O Meu Lugar’, uma produção que mergulha nas memórias, afetos e resistências de seus moradores. A obra será exibida nesta segunda-feira, às 19h30, no programa Doc Sertão, no canal 180 da Brisanet.

Fruto da colaboração entre o Coletivo Carnaubal, a produtora Invocado Conteúdo e a ONG Iphanaq, o filme nasceu durante os preparativos da última edição do festival Manitumba – Edição Especial, realizada em abril de 2025. Mais do que um registro audiovisual, O Meu Lugar é uma celebração da identidade local, contada por quem vive e constrói diariamente a história de Manituba.

A proposta do filme é dar voz aos moradores, revelando como suas trajetórias pessoais se conectam com a história do distrito. Com sensibilidade, a produção revela os vínculos afetivos com o território, os desafios enfrentados e a força da comunidade em preservar suas raízes, mesmo diante das transformações culturais e sociais.

Sobre o Coletivo Carnaubal

O Coletivo Carnaubal, um dos idealizadores do projeto, surgiu da inquietação de um grupo de amigos que buscava ampliar o acesso à diversidade musical na região, tradicionalmente marcada pelo forró. Sem rejeitar essa herança, como demonstrado pela emocionante apresentação de dança ao som de Luiz Gonzaga no Centro de Convivência do Idoso (CCI) durante o último festival, o grupo propôs uma alternativa: o Manitumba Open Air, um festival de rock realizado na zona rural.

Mais do que um evento musical, o Manitumba tornou-se um espaço de afirmação cultural e quebra de estigmas. Ao promover o rock em um cenário onde o forró reina, o festival desafia preconceitos e revela que a diversidade é o que une e fortalece as comunidades. As edições do Manitumba Open Air foram organizadas com esforço coletivo e sem fins lucrativos, reafirmando o compromisso com a valorização cultural e a democratização do acesso à arte.

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