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Dom Adélio Tomasin: um ano de saudade, um legado de fé, caridade e transformação para Quixadá e o Sertão Central

Um ano após sua partida, não é apenas a saudade que se faz presente, mas também a certeza de que sua vida foi exemplo de liderança, solidariedade e compromisso

Foto: Divulgação

Hoje completa-se um ano desde a partida de Dom Adélio Giuseppe Tomasin, bispo emérito da Diocese de Quixadá. Sua ausência deixa saudades, mas as marcas de sua vida permanecem vivas em cada obra, cada gesto de amor e cada conquista regional. Originário da Itália, Dom Adélio foi nomeado bispo da Diocese de Quixadá em 1988 pelo Papa João Paulo II e permaneceu à frente até 2007, quando apresentou sua renúncia ao Papa Bento XVI. Durante esse período, sua liderança foi marcada pela humildade, pela proximidade com o povo e pela convicção de que a fé deve se traduzir em ação concreta.

Seu legado em Quixadá vai muito além da evangelização, alcançando saúde, educação, cultura, comunicação e assistência social. Entre as obras mais emblemáticas estão o Hospital e Maternidade Jesus, Maria e José, referência para Quixadá e toda a região; o Santuário Nossa Senhora Imaculada Rainha do Sertão, erguido na Serra do Urucum como espaço de fé e espiritualidade; a Faculdade Católica Rainha do Sertão, hoje UniCatólica, além da Faculdade Cisne e da Faculdade Dom Adélio Tomasin, que consolidaram o município como polo universitário; a Rádio Cultura de Quixadá e a Escola Rainha da Paz, que reforçaram a educação e a comunicação local; e o Remanso da Paz, espaço de acolhimento e serviço social.

Mais do que obras físicas, Dom Adélio deixou um impacto humano e social profundo. Ele fortaleceu a devoção mariana e a fé coletiva, promoveu inclusão e caridade para os mais pobres, incentivou o acesso à educação superior, melhorou a infraestrutura de saúde da região e impulsionou a cultura e a comunicação como ferramentas de transformação. Sua visão fez com que Quixadá se tornasse referência regional em serviços de saúde, educação e espiritualidade, aproximando o município dos sonhos de desenvolvimento com justiça social.

Um ano após sua partida, não é apenas a saudade que se faz presente, mas também a certeza de que sua vida foi exemplo de liderança, solidariedade e compromisso. Cada hospital em funcionamento, cada sala de aula ocupada, cada ato de acolhimento ainda realizado carrega um pouco de sua presença e de sua fé inabalável. Quixadá e o Sertão Central se despedem de sua presença física, mas continuam a viver diariamente a presença invisível de seu legado.

Recordar Dom Adélio é recordar que é possível transformar realidades com trabalho, fé e amor ao próximo. Seu exemplo permanece como inspiração para que as gerações atuais e futuras sigam firmes na construção de um mundo mais justo, solidário e humano. Hoje, ao celebrarmos um ano de saudade, a melhor homenagem é transformar essa lembrança em gratidão e compromisso de continuar suas obras e sonhos.

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