O aumento dos casos de intoxicação por metanol levou médicos a recomendarem que a população evite o consumo de bebidas alcoólicas, pelo menos temporariamente. A informação foi divulgada pela jornalista Cláudia Collucci, da Folha de S.Paulo.
Até essa quarta-feira, 1º de outubro, 43 casos de intoxicação por metanol haviam sido notificados e estão sob investigação no país, de acordo com o Ministério da Saúde. Um óbito já foi confirmado, enquanto outros sete seguem em análise.
“Não consuma bebida alcoólica, principalmente os destilados”, alertou o médico Luiz Fernando Penna, gerente de pronto-atendimento do Hospital Sírio-Libanês.
Já a coordenadora de Controle de Doenças da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo ponderou que não pode afirmar “não beba”, mas reforçou que o papel da saúde pública é alertar sobre o risco sanitário existente, cabendo a cada pessoa decidir se consome ou não.
A diretora de Qualidade e Segurança do Hospital Israelita Albert Einstein, Paula Tuma, fez a mesma recomendação que Luiz Fernando Penna: “Não beber é a melhor opção. Mesmo bebidas com lastro estão sob suspeita”.
Segundo ela, nenhuma garrafa, mesmo lacrada, pode ser considerada “totalmente confiável” até que as autoridades sanitárias concluam as investigações e apresentem todas as respostas.