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Um olhar do Sertão para o mundo: “Puxa o Fole” na Mostra Siará Cinema

O filme, exibido no Cinema do Dragão, em Fortaleza, durante a Mostra Siará Cinema, é uma celebração da nossa identidade, feita por gente da terra, para o mundo. Ver essa produção, nascida do Núcleo de Documentários da SerTão TV, chegar a um evento que valoriza o audiovisual cearense é uma conquista coletiva

Foto: Sérgio Machado/SMC

Ver o curta-documentário “Puxa o Fole”, produção da SerTão TV, ser exibido na Mostra Siará Cinema, é mais do que um motivo de alegria. É o reconhecimento de um olhar sobre o Sertão que sempre nos moveu: o de mostrar o Ceará profundo, com sua força, sua arte e sua verdade.

Quando inauguramos a SerTão TV, nasceu junto um propósito: levar às telas a verdadeira imagem do Sertão, sem caricaturas, sem distorções, mas com o brilho, a sensibilidade e a dignidade do nosso povo. Desde aquele momento, compreendi que cada história contada seria uma forma de revelar quem somos, de registrar a alma sertaneja em sua essência.

“Puxa o Fole” traduz exatamente esse sentimento. É um mergulho na música, na sanfona e na vida de Felipão Sanfona de Ouro e Elias Mearim, dois grandes músicos de Quixeramobim, que representam não apenas o talento, mas também a resistência cultural do nosso Sertão Central.

O filme, exibido no Cinema do Dragão, em Fortaleza, durante a Mostra Siará Cinema, é uma celebração da nossa identidade, feita por gente da terra, para o mundo. Ver essa produção, nascida do Núcleo de Documentários da SerTão TV, chegar a um evento que valoriza o audiovisual cearense é uma conquista coletiva, fruto do empenho, da criatividade e da paixão de todos que fazem o Sistema Maior de Comunicação.

“A minha maior satisfação é poder passar a verdadeira imagem do Sertão como ele é. Este momento não é apenas meu, é de todos nós que acreditamos na força da comunicação feita com verdade, afeto e compromisso com a nossa gente.”

O Sertão, tantas vezes retratado apenas pela seca, pela dor ou pela ausência, é também lugar de poesia, talento, música e resistência. É um território onde a sanfona ainda fala alto, onde cada som ecoa histórias de luta e esperança.

“Puxa o Fole” é, portanto, mais do que um filme. É uma declaração de amor ao Sertão. E ver essa narrativa ganhar espaço e reconhecimento em uma mostra tão importante é reafirmar que o Sertão tem voz, tem cor, tem som e tem muito a ensinar ao mundo.

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