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Caso de gripe K é identificado no Brasil e reforça alerta para vacinação e cuidados preventivos, alerta Dr. Ernando Sousa

O informe do Ministério da Saúde aponta crescimento ou manutenção das hospitalizações por Influenza A em estados das regiões Norte, Nordeste e Sul do país, enquanto o Sudeste apresenta tendência de queda

Foto: Freepik

O Ministério da Saúde confirmou a identificação, no Brasil, do subclado K da Influenza A (H3N2), popularmente chamado de “gripe K”, em amostras analisadas no estado do Pará. A informação consta do Informe de Vigilância das Síndromes Gripais, divulgado na Semana Epidemiológica 49. Segundo a pasta, trata-se de uma variação genética de um vírus já conhecido, sem evidências, até o momento, de aumento da gravidade dos casos.

De acordo com o pneumologista Dr. Ernando Sousa, a identificação do subclado não deve causar pânico, mas exige atenção. “O influenza é um vírus que sofre mutações frequentes. O subclado K não representa uma nova cepa, mas uma evolução genética do H3N2, que pode favorecer maior transmissão. Por isso, a vigilância e a prevenção continuam sendo fundamentais”, explica. Os sintomas permanecem os clássicos da gripe, como febre, tosse, dor no corpo e cansaço, com atenção especial para sinais de agravamento, como falta de ar.

O informe do Ministério da Saúde aponta crescimento ou manutenção das hospitalizações por Influenza A em estados das regiões Norte, Nordeste e Sul do país, enquanto o Sudeste apresenta tendência de queda. Diante desse cenário, a vacinação segue sendo a principal medida para reduzir casos graves, internações e óbitos, especialmente entre idosos, crianças, gestantes e pessoas com comorbidades.

Alertas recentes da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que a temporada de gripe pode começar mais cedo e ter maior impacto em 2026, impulsionada pela circulação global do influenza A (H3N2). “Temporadas dominadas por esse subtipo costumam impactar mais os idosos. Por isso, é essencial que os grupos vulneráveis mantenham a vacinação em dia e procurem atendimento médico diante de sintomas persistentes ou intensos”, reforça Dr. Ernando.

As autoridades de saúde destacam ainda a importância de medidas simples, como higienização frequente das mãos, uso de máscara em caso de sintomas respiratórios e evitar contato próximo com pessoas gripadas, como forma de reduzir a transmissão do vírus e proteger a população.

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