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Bebeto Queiroz é um dos alvos de operação da PF que investiga compra de votos nas eleições

Bebeto foi solto recentemente após ter sido preso temporariamente em 23 de novembro. No entanto, na operação de hoje, outro mandado de prisão foi expedido contra ele

Foto: Reprodução/Instagram

O prefeito eleito de Choró, no Sertão Central, Bebeto Queiroz, é um dos alvos da operação da Operação Vis Occulta, que busca desarticular um grupo criminoso responsável por compra de votos e influência nas eleições em municípios cearenses. O político, no entanto, não foi localizado para cumprimento do mandado de prisão preventiva expedido contra ele e é considerado foragido. A ofensiva é realizada pelo Ministério Público Eleitoral e Polícia Federal, com apoio da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), nesta quinta-feira, 5.

Bebeto foi solto recentemente após ter sido preso temporariamente em 23 de novembro, no âmbito da Operação Ad Manus, do Ministério Público do Ceará (MPCE), juntamente com as polícias Civil e Federal, para combater atos ilícitos em contratos de empresas de combustíveis com a Prefeitura de Choró para abastecimento da frota da gestão municipal.

Na operação Viss Occulta, o empresário Maurício Gomes Coelho foi preso preventivamente. Ele já estava detido.

Ao todo, sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos contra políticos e empresários em Fortaleza. Também foram aplicadas medidas cautelares a cinco investigados, como o recolhimento domiciliar noturno e o uso de tornozeleira eletrônica.

Os mandados foram deferidos pelo Juízo da 3ª Zona Eleitoral. As investigações revelaram indícios de que os valores utilizados para a compra de votos foram obtidos por meio de um esquema de “Caixa 2”, envolvendo contratos públicos direcionados a empresas vinculadas à organização criminosa. Esses recursos eram destinados ao financiamento ilícito de campanhas eleitorais.

A ação é um desdobramento da Operação Mercato Clauso, deflagrada pelo MP Eleitoral em outubro deste ano em Fortaleza, Canindé e Choró. Os dados coletados nas operações serão compartilhados com outros órgãos de investigação do Ministério Público, além da Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública (CGD), para apurar o possível envolvimento de servidor público no esquema.

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