A SerTão TV, emissora pertencente ao Sistema Maior de Comunicação (SMC), recebeu o prêmio de Melhor Filme pelo júri oficial do Tamarineiras – 1º Festival de Cinema do Sertão, no último sábado, 14, na Casa de Antônio Conselheiro, em Quixeramobim, no Sertão Central. Na ocasião, foi exibido o curta-documentário ‘Puxa o Fole I’, produzido pelo Núcleo de Documentários da TV.
“A produção do Puxa o Fole foi feita com muito esforço de toda a equipe da TV. É muito gratificante receber esse prêmio, pois mostra o quanto todo o trabalho valeu a pena. Isso também tem a ver com a valorização do audiovisual, que precisa receber mais recursos e atenção, dando mais oportunidades para empresas e artistas do próprio Quixeramobim e incentivar produções daqui”, destacou Sérgio Machado, diretor-geral do Sistema Maior de Comunicação.
O ‘Puxa o Fole I’ conta a história de Felipão Sanfona de Ouro e Elias Mearim, dois sanfoneiros de Quixeramobim que levam seus talentos município afora.
Amanda Magalhães, diretora-executiva da SerTão TV, lembrou do processo de produção e das leis de incentivo à cultura, que permitem a aquisição de recursos para produções mais elaboradas: “É um processo que leva tempo, que envolve muita gente e que mostra realmente quem ama fazer arte e cultura. O esforço de todos é importante para que o produto finalizado seja tão bonito e emocionante como o Puxa o Fole é. E, claro, também há os incentivos por parte dos governos federal e estadual, com as leis Aldir Blanc e Paulo Gustavo”.
Félix Cordeiro, apresentador da TV e roteirista, destacou que “participar do Puxa o Fole é gratificante”: “Ver a cultura ser valorizada, principalmente figuras tradicionais como os sanfoneiros, só mostra o quanto temos que mostrar nossa gente e nossa história”.
No Festival Tamarineiras, Lucas Albuquerque, redator e repórter do SMC, representou a SerTão TV. Em seu discurso ele enfatizou a importância do projeto Puxa o Fole e do audiovisual: “Trata-se de uma produção que quer aproximar o artista do público. Esse momento mostra a democratização da arte e sua expansão para outros lugares, permitindo que as pessoas vejam o que é produzido em Quixeramobim por gente da própria cidade. É preciso valorizar os trabalhos da própria terra e não somente as produções de fora”.