No meio de tanta especulação e figuras repetidas na corrida pelo Senado em 2026, surgiu um nome diferente que pode mudar o tom da conversa no Ceará.
Chagas Vieira é o atual chefe da Casa Civil do governo Elmano. Foi o próprio governador quem levantou a bola, dizendo que ficaria muito feliz se Chagas topasse entrar na disputa. E o argumento de Elmano faz sentido. Chagas tem perfil técnico, é reconhecido pela inteligência, preparo, capacidade de gestão e, o que pouca gente na política tem, sabe ouvir.
Numa conjuntura onde boa parte dos pré-candidatos ao Senado no Ceará já tem algum desgaste, seja por investigações da Polícia Federal ou por velhas práticas políticas, o nome de Chagas aparece como um respiro.
Ele não está filiado a nenhum partido ainda, mas já vem se destacando como um dos principais articuladores e coordenadores do governo estadual. Além disso, tem ajudado a melhorar a comunicação das ações do governo, algo que a esquerda tradicionalmente patina, como a gente tem visto até com o próprio presidente Lula.
A possível candidatura de Chagas também traz uma mensagem importante. Dá pra renovar a política sem abrir mão de competência. Enquanto outros pré-candidatos estão mais preocupados com palanque, rede social e discurso inflamado, Chagas se destaca por entregar resultado e manter diálogo. Isso pode pesar bastante num cenário onde o eleitor anda desconfiado de promessas vazias e nomes carimbados.
Ainda é cedo e Chagas nem confirmou se vai mesmo encarar a disputa. Mas só o fato de seu nome estar sendo cogitado já agita os bastidores e cria expectativa de que o Ceará possa ter, finalmente, uma alternativa diferente na disputa pelo Senado.
Com duas vagas em jogo e muita ficha suja no meio, talvez seja a hora certa de apostar em quem tem trabalho pra mostrar e cabeça aberta pra ouvir.