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Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foram às ruas de Brasília na manhã deste domingo, 20, em manifestação de apoio ao ex-mandatário, alvo de nova operação da Polícia Federal na última sexta-feira, 18. A mobilização ocorre após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinar medidas cautelares contra Bolsonaro, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica e o recolhimento domiciliar noturno e aos fins de semana.
Batizado de “Brasília vai caminhar: pela Liberdade, pela Democracia e pela Verdade”, o ato foi convocado nas redes sociais pela deputada federal Bia Kicis (PL-DF). A concentração teve início às 9h, em frente ao Banco Central, e os manifestantes seguiram em caminhada pelo Eixão Sul a partir das 10h.
Entre os participantes estavam a própria Bia Kicis, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) e a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP). Em discurso, Kicis criticou o recesso parlamentar e defendeu que o Congresso Nacional retome imediatamente as atividades.
Segundo estimativa inicial da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), cerca de 150 pessoas estavam presentes no início da concentração. A organização do ato projetava a participação de até 1,5 mil apoiadores.
Impedido de comparecer por decisão judicial, Bolsonaro não participou do evento. Além da tornozeleira e do recolhimento domiciliar, o ex-presidente está proibido de utilizar redes sociais e de manter contato com outros investigados, incluindo o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que atualmente está nos Estados Unidos.
A operação da PF que levou às medidas contra Bolsonaro foi autorizada pelo STF com aval da Procuradoria-Geral da República (PGR), com base em suspeitas de coação no curso do processo, obstrução da Justiça e ataques à soberania nacional.