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Festival de Cinema do Sertão celebra diversidade de olhares e premia produções do Sertão Central em Quixeramobim

Segunda edição do evento reuniu curtas-metragens de diferentes cidades e reforçou a valorização das narrativas sertanejas

Foto: Divulgação

Quixeramobim viveu, nos dias 13 e 14 de dezembro, a segunda edição do Festival de Cinema do Sertão, evento que vem se consolidando como espaço de valorização da produção audiovisual do interior cearense. Com o tema “Territórios em Movimento: o sertão nas telas”, o festival reuniu realizadores, artistas e público de diversas cidades da região, evidenciando a pluralidade de olhares e linguagens que atravessam o cinema produzido no Sertão Central.

Realizado pelo Coletivo Tamarineiras e pelo Instituto Solar, o festival contou com apoio institucional e financeiro da Prefeitura de Quixeramobim, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo. A iniciativa também teve a colaboração do Sistema Maior de Comunicação, através da Sertão TV, da Propono Consultoria Executiva e da Casa de Antônio Conselheiro, equipamento da Secretaria da Cultura do Ceará que integra a Rede Pública de Equipamentos Culturais do Estado, gerida pelo Instituto Dragão do Mar.

Nesta edição, a mostra competitiva apresentou nove curtas-metragens de diferentes municípios do Sertão Central, abordando temas como identidade, memória, fé, história, ancestralidade, cotidiano e o imaginário sertanejo. As produções disputaram quatro categorias: Melhor Fotografia, Melhor Direção, Melhor Roteiro e Melhor Curta-Metragem.

O júri, composto por Karyna Dantas, Michelle Maciel e Alex Meira, premiou Marcela Simão pelo filme “Memórias de Quixeramobim”, que conquistou os prêmios de Melhor Direção e Melhor Fotografia. O troféu de Melhor Roteiro ficou com Hiarley Kayque, pela obra “Arco-Íris Monocromático: das cicatrizes à inocência”. Já o prêmio de Melhor Curta-Metragem foi concedido a Liédson Lima e Adílio Moreno, pelo filme “Virei a Noite, Não Vou Trabalhar”.

O festival deste ano fortaleceu seu compromisso com a construção de espaços de circulação, fruição e memória para o audiovisual produzido na região, ampliando a visibilidade de narrativas que emergem do próprio território e reafirmam a potência cultural do sertão cearense.

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