O candidato ao Governo do Estado pelo PSDB, General Theophilo, declarou ontem, 20, em entrevista ao O POVO, que “não houve ditadura no Brasil”, mas “um contra-golpe democrático” em 1964, a fim de evitar a implantação do comunismo.
Segundo o tucano, o poder deveria ter sido devolvido aos civis após o comunismo ter sido evitado, contudo, “os militares subiram à cabeça, alguns deles exacerbados, os atos institucionais”. Para Theophilo, ocorreram erros, “mas o Brasil precisava ainda de um regime de exceção. Não é ditadura, não houve ditadura. O regime de exceção é um regime forte”, afirmou.
Em relação a torturas, prisões e censuras durante as duas décadas do regime militar, o tucano ainda citou a morte de alguns militares e ressaltou que ambos os lados estavam em uma “guerra suja”.
Repórter Ceará