O ministro da Educação, Abraham Weintraub, foi convocado ao Congresso Nacional para explicar os cortes na área nesta quarta-feira, 15.
Em sua fala, o ministro foi enfático ao declarar que a expansão do ensino superior no Brasil se deve a iniciativa privada, como também criticou o Fies, classificando o programa como “um dos piores do mundo”.
“A evolução foi no ensino privado, não no público. Esse esforço veio da iniciativa privada […] O governo financiou parte disso? É verdade, mas foi com um dos piores programas de financiamento do mundo, o Fies”, declarou Abraham.
Abraham Weintraub também defendeu revisão de metas da Educação, destacando suposto excesso na formação de doutores. “Já batemos a meta do doutorado há tempos (…) quando você bate uma meta, você direciona as verbas para as outras que ainda estão aquém”, diz.
O ministro também voltou a criticar investimentos em pesquisa nas áreas de humanidades. “As ciências de humanidades geram pouquíssimas publicações com impacto científico (…) elas são feitas e engavetadas”, afirmou. “Mas onde estão as bolsas? Elas estão justamente nas áreas que não geram produção científica”, disse.
Repórter Ceará com Blog de Política/O POVO