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Marina Silva afirma não saber se será candidata à Presidência do Brasil em 2018

A ex-senadora Marina Silva concedeu entrevista a BBC Brasil. Na ocasião, a ex-candidata à Presidência da República expressou sua opinião sobre diversos assuntos que envolvem o cenário de crise na política brasileira. Confira os principais pontos da entrevista:

Lula

Sobre as pesquisas de intenções de voto, que mostram o ex-presidente Lula na liderança, Marina comentou: “Nós temos que compreender as pesquisas como registro de um momento e, obviamente, ainda temos um caminho muito longo pela frente. A sociedade brasileira está formando ainda a sua opinião sobre sua escolha. Não acho que seja um dado de realidade já estabelecido”.

Bolsonaro

Na entrevista, Marina denominou o deputado federal Jair Bolsonaro de “populista”. Indagado sobre o porquê da nomeação, a ex-senadora respondeu: “Não acredito nas coisas que são resolvidas de forma violenta, excludente. Os processos políticos são muito mais complexos. O Brasil é um país com uma diversidade cultural fantástica. Um país que reconquistou a sua democracia a duras penas. Não acho que exista espaço para o autoritarismo, pelo menos eu espero que não exista espaço para saídas autoritárias, preconceituosas, contra índios, contra mulheres, contra negros, contra quem quer que seja”.

Críticas em relação a seu posicionamento

Marina ressaltou que sempre tem se posicionado sobre os principais temas em repercussão na política brasileira. A afirmação veio após ser indagada sobre as críticas de omissão em momentos importantes: “Tenho me posicionado sempre em relação a todos os temas […] Eu sempre defendi a Lava Jato […] Eu sempre defendi que o melhor caminho era o da cassação da chapa (Dilma-Temer) e que o impeachment não é golpe, está de acordo com a Constituição, o problema era que não ia alcançar a finalidade”.

Relações no Congresso Nacional

Sobre as cassações de mandatos de integrantes políticos de várias legendas, Marina comentou que “todos estão juntos para salvar a própria pele, a pele dos seus líderes. É por isso que a dificuldade agora é bem maior. Aqueles que nunca se juntaram para defender saúde, educação, segurança pública, infraestrutura, agora estão unidos para evitar a punição dos crimes que cometeram”.

Eleições 2018

Marina prevê uma eleição “cheia de candidatos” e uma tendência de “se aprofundar a violência e a mentira na campanha”, em 2018. Além disso, quando indagada sobre sua candidatura, a mesma respondeu: “Estou em processo de decisão e com um senso de responsabilidade muito grande com a crise política, econômica, de valores, que está acontecendo no Brasil. Como seria mais efetiva a minha contribuição. Porque assim que chegar à convicção de onde ela é mais efetiva, é ali que estarei”.

Repórter Ceará

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