Genival Inácio da Silva, de 79 anos, conhecido como Vavá, irmão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, morreu nesta terça-feira, 29, em São Paulo. O velório está previsto para esta terça, no Cemitério Paulicéia, em São Bernardo do Campo, no ABC. O sepultamento deverá ocorrer na manhã de quarta, 30.
Segundo reportagem da revista Época de 2018, Vavá lutava contra um câncer que atacava os vasos sanguíneos.
O advogado criminal de Lula, Cristiano Zanin Martins, pediu autorização à Justiça para que o ex-presidente possa acompanhar o velório e o enterro do irmão na cidade do ABC. Esse tipo de saída está prevista na Lei de Execução Penal.
Segundo a lei, a permissão de saída deve ser concedida pelo diretor do estabelecimento onde se encontra o preso. Como Lula é preso provisório, poderá ser necessário autorização judicial, já que ele está detido na sede da Polícia Federal (PF) em Curitiba.
Em nota, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC lamentou o falecimento de Vavá.
“O companheiro Vavá sempre esteve nas lutas em todos os momentos no Partido dos Trabalhadores de São Bernardo do Campo, que a exemplo de seu irmão e nosso grande líder Lula sempre foi ativo militante e sua dedicação em favor da classe trabalhadora e dos menos favorecidos é exemplo a ser seguido.
Em razão do seu falecimento informamos o cancelamento da reunião da direção da executiva que ocorreria nessa data, bem como, de todas as nossas agendas no presente dia”, diz a nota.
Apesar de ter sido indiciado na Operação Xeque-Mate, em 2007, Vavá não chegou a ser denunciado e nem preso. O Ministério Público Federal (MPF) de Mato Grosso do Sul apresentou à Justiça Federal denúncia contra 39 dos 58 indiciados, e não inclui Vavá por não haver na investigação “elementos que indiquem a sua participação em qualquer uma das quadrilhas denunciadas”.
Repórter Ceará com informações do G1