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Com 7,4%, barragem de Quixeramobim está entre os reservatórios com menor percentual hídrico da região; Confira a situação da Bacia do Banabuiú

A Bacia do Banabuiú, de acordo com dados da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), está com 8,95% de sua capacidade total, o que representa um volume de 246,73 milhões de metros cúbicos (m³). O número é superior, em 2,06%, em relação ao início do ano, e inferior ao mês passado, quando a bacia estava com 9,14% (251,957 milhões de m³).

A situação é preocupante, já que, com os dados, a Bacia do Banabuiú fica em segundo lugar no Ceará em relação ao menor percentual hídrico, ficando atrás, somente, da Bacia do Médio Jaguaribe, que está com 5,32%.

Os reservatórios que compõem a região hidrográfica, em sua maioria, estão localizados no Sertão Central e Inhamuns que, neste ano, apresentou o maior desvio negativo do Estado na quadra chuvosa (fevereiro-maio): -6,3%. Com isso, as chuvas mal distribuídas pela região fizeram com que açudes e barragens não conseguissem alcançar aportes significativos, onde, somente o Açude São José I, em Boa Viagem, chegou ao volume de 100% e veio a transbordar.

A barragem de Quixeramobim, responsável pelo abastecimento da cidade, encontra-se com 7,42% de sua capacidade total. Em 2018, neste mesmo dia, o reservatório estava com 81,66%. Este mesmo cenário de queda no volume é observado na maioria dos açudes da região. Confira:

Pedra Branca
Capitão Mor – 6,96%
Trapiá II – 5,11%

Quixadá
Cedro – 1,33%
Pedras Brancas – 12,06%

Morada Nova
Cipoada – 9,3%

Quixeramobim
Fogareiro – 2,81%
Monsenhor Tabosa – 0%
Pirabibu – 1,67%

Senador Pompeu
Patu – 11,32%

Piquet Carneiro
São José II – 2,3%

Mombaça
Serafim Dias – 0%

Boa Viagem
Vieirão – 0,02%

Os reservatórios que estão em situação confortável são Curral Velho (67,63%) e Poço do Barro (26,85%), em Morada Nova; Jatobá (27,64%), em Milhã; e Umari (41,81%), em Madalena.

Em relação aos maiores açudes do Ceará, o Orós é o que se encontra na melhor condição hídrica, com 8,6%, seguido pelo Banabuiú, com 7,23%. O Castanhão, no entanto, está com 5,14%, chegando a alcançar, neste ano, a cota de 5,58%.

A situação serve de alerta para os moradores das cidades que compõem a Bacia do Banabuiú, para que a água seja economizada, a fim de evitar que os açudes sequem de forma mais rápida e possam permanecer, por mais tempo, a abastecer as residências.

Repórter Ceará – Foto: Paulo Ferreira

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