O isolamento social deve ser mantido e executado, rigorosamente, pelo munícipes de Quixeramobim, no Sertão Central. A medida, que visa evitar a propagação do novo coronavírus, é crucial no momento em que o Brasil se aproxima do pico da epidemia, que deve ser enfrentada entre os meses de maio e junho.
Atualmente, o município acumula 7 curas clínicas e registrou 1 óbito por Covid-19, totalizando os 8 casos confirmados na cidade. No entanto, apesar das pessoas que já haviam sido diagnosticadas com a doença não estarem mais apresentando o vírus no organismo, o cuidado deve ser mantido, já que a cidade possui 14 suspeitos.
A Secretaria de Saúde de Quixeramobim realiza o acompanhamento dos casos confirmados, bem como, dos suspeitos, observando os sintomas e o quadro clínico dos pacientes. Por este motivo, é que uma senhora de 78 anos, suspeita de estar contagiada com o novo vírus, foi transferida para o Hospital Regional do Sertão Central (HRSC), por seu estado ser considerado grave.
Para os pacientes considerados curados, mesmo após receberem alta, continuam mantendo o isolamento por 5 dias, observando se os sintomas reaparecem ou não. Nesse período, além do bom senso de continuar em casa, a Saúde continua realizando o acompanhamento.
O primeiro caso de Covid-19 em Quixeramobim foi confirmado no dia 05 de abril. Até o momento, em dados oficiais, o município ainda não chegou a margem das 10 confirmações. No entanto, é preciso ressaltar que, na cidade, há o assintomáticos (que não apresentam sintomas) e os suspeitos. O vírus já circula no Coração do Ceará, por meio de transmissão comunitária.
O perigo mora no relaxamento. Por isso, utilizar máscara, higienizar as mãos com água e sabão, além de utilizar álcool em gel e continuar mantendo o isolamento social é fundamental para evitar uma escalada incontrolável de contagiados, principalmente pelo fator que 100% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) já estão ocupados no Ceará.
Cuidado, zelo e responsabilidade são as palavras de ordem.
Repórter Ceará (Foto: Fabiano Barros/Arquivo SMC)




