Com a recente exclusão de Tarso Borges do rol de pré-candidatos e sua declaração de que possui ‘decepções’, o cenário que vinha se costurando nos bastidores de Quixeramobim começou a apresentar os primeiros moldes e, com isso, muitas declarações e dúvidas surgiram sobre os aliados e adversários políticos do município.
Começando por Clébio Pavone, que perdeu o apoio de seu vice, Marcos Rogério, que também é pré-candidato, e de outros grupos com quem tinha aliança, o prefeito, hoje, não apresenta base tão larga, a ponto de chegar a ficar ainda mais enxuta e ter que procurar novos caminhos para a disputa eleitoral. Além disso, ainda há os Coelho, que tentarão encabeçar Pedro como candidato a prefeito, cenário diferente de 2016, quando a família apoiou Pavone.
No geral, Clébio terá que se candidatar, caso seja oficializado, com o que tem, observando o que será benéfico para sua tentativa de reeleição ou não. Ele, no cenário atual, vê aqueles que antes o apoiavam, serem seus adversários políticos.
Por outro lado, tem-se Cirilo e Edmilson em uma única chapa. Considerando que sempre foram aliados, os dois conseguiram aglutinar PSB, DC, PDT, PSD e PSL, em um acordo para tentar conseguir o Paço Municipal. A surpresa ficou por conta da sigla pesselista. Afinal, não é todos os dias e nem em todos os lugares que se vê uma aliança entre a ala progressista e a conservadora.
Dessa maneira, Quixeramobim deve ter até quatro nomes para disputar a Prefeitura, o que promete ser um dos principais embates eleitorais do Sertão Central e até do Ceará. Ademais, a cortina do palco ainda não foi aberta e muito mais detalhes ainda serão revelados. Aguardemos. O mosaico político do Coração do Ceará está se formando.
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