Quando criança, nos trechos da Paulo Sarasate e Castelo Branco, lembro-me que sozinho, caminhando em visitas nas residências, padre José passava e a meninada pedia a bênção. Ele sempre respondia: “Deus abençoe, meu filho”.
A evangelização pelo servir é a sua grande marca. Quando lembro do padre José, lembro dos pobres, dos humildes, dos mais necessitados, daqueles que sofrem, e que na figura daquele sacerdote encontraram o pão que mata a fome, a água que mata a sede e a fé que nos enche de esperança.
Não é por acaso seu sentido evangelizador de edificar capelas, salões comunitários, na implantação de uma evangelização comunitária, feita no bairro, na rua, em cada lugar. Essa experiência enfeita a sua trajetória de vida.
Todo setembro lembro de sua partida, no dia 15 de 2011, na Holanda, sua terra natal. Saber da partida dele foi como ter tido a imensa noção: José fora, de fato, um pai para sua terra adotiva, para seu Quixeramobim.
Seu legado e, principalmente, seu exemplo, nunca serão esquecidos.
Foto: Arquivo/Comunidade Mariana Boa Semente
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