Nomes tradicionais que concorriam à reeleição ficaram fora da lista de eleitos para ocupar uma cadeira nas Câmaras de Vereadores a partir de 2021. Em Quixeramobim, somente 5 nomes conseguiram mais quatro anos de mandato. Na Capital cearense, esse número subiu 19, enquanto em Quixadá, 8 ainda continuarão no poder. No entanto, os parlamentares devem ficar atentos ao modo como exercem suas funções nos cargos que ocupam.
As Câmaras, no geral, devem se profissionalizar, começando pelo prédio próprio. Não se deve admitir que os parlamentares fiquem no comodismo de ocupar espaços destinados para outras finalidades, a fim de realizar sessões plenárias, por falta de um edifício para abrigar o Legislativo e os gabinetes dos representantes do povo.
Ainda há a comunicação e a publicidade. O parlamento precisa divulgar suas ações para que a população tenha conhecimento do que está sendo feito pelos seus vereadores. Para isso, nada melhor do que veículos como rádio e TV, além de blogs e portais de notícias. Isso, além de aproximar o público dos vereadores, abre espaço para a transparência dos atos.
Considerando esses pontos, essa seria a Câmara dos sonhos de qualquer cidade. Não é impossível que este plano seja executado, mas é inviável que ele aconteça caso não haja engajamento dos próprios vereadores para que se torne realidade.
Fortaleza renovou seu plenário em 55%; Quixeramobim elegeu mais de 70% de novos vereadores e Quixadá chegou a 52% de alterações nas cadeiras. É bom lembrar que quatro anos de mandato são suficientes para executar boas ações em prol dos munícipes. Por isso, se manter ocioso e não trabalhar pelo povo, é a garantia de ter o passaporte carimbado nas urnas para sair do Legislativo.
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