Home Sérgio Machado Um retrato das abstenções nas eleições das Mesas Diretoras

Um retrato das abstenções nas eleições das Mesas Diretoras

O ano político de 2021 começou com um clima de união das bases oposicionistas aos prefeitos eleitos em boa parte do Ceará. Isso, porque, na votação para eleição das novas Mesas Diretoras que comandarão os Legislativos municipais, foram registrados números consideráveis de abstenções.

Se levarmos em consideração que um terço dos vereadores de cada Câmara, ou quase esse número, não votou nos candidatos das Mesas Diretoras, a pergunta que fica é: até quando esses parlamentares se manterão nessa posição? É uma incógnita que só o tempo poderá mostrar. Afinal, a política partidária é mais volátil que alguns elementos químicos e pode mudar seu estado em pouco tempo.

Do ponto de vista mais conservador, os parlamentares que se recusaram a votar nos nomes dispostos aos comandos das Câmaras tendem a seguir na oposição e trabalhar para conseguir passar parte do bloco de situação para o outro lado, fortalecendo a base contra o prefeito. Mas, a situação pode ser contrária e a base do atual gestor pode encabeçar uma aliança com os vereadores opostos à administração, aumentando o sucesso do prefeito em projetos encaminhados à Casa.

Assim, não se sabe até quando o quadro atual de parlamentares e suas posições se manterá da forma que está nos Legislativos cearenses. O que se confirma é o que se vislumbra: Uma base ampla e forte, e uma oposição organizada, mas não tão firme, e que pode, quem sabe, formar alianças com a situação mais a frente.

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