Os vereadores que compõem a Câmara de Quixeramobim, já na terceira sessão ordinária, repetem o mesmo processo do elenco do mandato anterior: discussões acaloradas que não resultam em um ponto de convergência, nem em uma proposta de solução para a questão discutida.
Nesta quarta, a pauta contou com temas como o corte de energia da Prefeitura feito pela Enel e a situação dos concursados, que voltaram a ser dispensados por suspensão dos editais de convocação. Após as opiniões expostas e a discussão feita, os nobres vereadores deveriam ter proposto um método para a Prefeitura solucionar estas duas principais questões que foram o centro do debate público das últimas semanas na cidade.
O Legislativo se configura como o Poder representativo que alcança o Executivo e o Judiciário sem muito esforço. Em Quixeramobim, no entanto, os vereadores estão em inércia. Uma Câmara não vive somente de enviar requerimentos e subscrever solicitações, principalmente quando a maioria dos que estão nas cadeiras são figuras conhecidas na cidade, de trajetória longa na política municipal.
Reitero meu completo respeito pela Casa Legislativa, mas, diante disso, cabe aos vereadores utilizarem de seus conhecimentos e experiências para fazer proposições sólidas e práticas ao Executivo diante das dívidas que a Prefeitura possui, como também, de frente com questões como o impasse dos concursados. Falta a coragem de agir aos vereadores, assim como a boa vontade de abrir olhos, ouvidos e boca para realizarem um trabalho efetivo por Quixeramobim.
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