O ex-prefeito de Quixeramobim, Clébio Pavone, já admitiu que possui pretensão de disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa do Ceará em 2022. Caso seja concretizado, Clébio será mais um nome quixeramobinense a chegar no Legislativo Estadual e exercer um mandato, ação feita com êxito por outras lideranças políticas locais.
Caso o ex-prefeito encabece sua campanha para o pleito do ano que vem, deverá se recordar que a política estadual passará por uma mudança de cadeiras, já que o governador Camilo Santana deixará o cargo depois de 8 anos consecutivos de mandato. Com isso, o nome que chefiará o Executivo Estadual está tão mais obscuro do que qualquer aposta para a eleição de 2022. Assim, Pavone não sabe se ocupará a posição de aliado ou opositor ao futuro administrador do Ceará.
Na campanha, o ex-gestor deve se valer de seu período como prefeito, como os resultados que a gestão conquistou durante seu comando, que deverão ser bastante explanados no período eleitoral. Além disso, ele deve lembrar sua trajetória política como vereador e abordar a pauta da saúde, frequente em seu mandato como parlamentar.
No entanto, Clébio deverá enfrentar forte oposição, já que Quixeramobim mudou de comando e o atual prefeito Cirilo Pimenta deve apoiar outro candidato a deputado estadual, dividindo ainda mais os votos em Quixeramobim, que se configura como principal colégio eleitoral das duas lideranças.
Caso Pavone continue ao lado do Progressitas, manterá o apoio de um dos principais partidos de Centro do País e o segundo que mais elegeu prefeitos no Brasil. Assim, seu nome pode se configurar forte, na medida do que condiz o histórico, e os apoios que irá costurar para alcançar a Assembleia. Não é cedo para dizer que as movimentações para o ano que vem já começaram. Na verdade, elas não pararam desde 2018. O reflexo disso foram os resultados de 2020. Aguardemos os saldos de 2022. Eles serão apoiados no último pleito municipal.
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Oi quem e a carniça
Se o clebio estiver pensando em se eleger pelo feito durante seu mandato está ferrado, não fez nada.