Fotos, vídeos e áudios. Nos últimos dias, o jornalismo do Sistema Maior tem recebido todas essas mídias relatando um só problema: defeitos na iluminação pública de Quixeramobim, tanto na cidade como nas comunidades da zona rural. Porém, não é de hoje que essa questão permeia a sociedade quixeramobinense.
Há tempos, os relatos de problemas envolvendo o tema se tornaram cotidianos. É óbvio que nada é perfeito e, algum dia, o equipamento há de apresentar defeito ou se tornar inutilizável. No entanto, é frustrante ouvir dos moradores que um mesmo poste sem lâmpada continua assim há semanas, mesmo após apresentar solicitação de reparo.
As reivindicações e reclamações vão de encontro a um único ponto: onde está o dinheiro da taxa de iluminação para realizar tais manutenções? Para quem não sabe, tal valor vem junto com a conta da distribuidora, discriminado em fatura, mas não vai para a Enel, e sim, para o cofre da Prefeitura. A depender do consumo, o total a ser pago em iluminação para a gestão também varia. Por exemplo: uma pessoa que consome, em média, R$ 35 de energia elétrica ao mês, estando cadastrada na baixa renda e morando no Centro da cidade, paga cerca de R$ 18 de taxa.
Não estou discutindo o mérito se é certo ou errado cobrar pela iluminação de um poste, até porque, todo serviço deve ser valorado. Questiono a demora para o conserto de uma lâmpada queimada, e até mesmo a modernização dos equipamentos, mesmo diante do total pago em taxa pelos cidadãos de Quixeramobim. Que haja ouvido na administração local para escutar o pedido de socorro do público e atenção para agilizar e atender a demanda. Deixar os moradores no escuro de um poste apagado é o mesmo que esquecer a dignidade humana e desvalorizar os altos impostos pagos. É necessário respeito!
Foto: Tuno Vieira
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