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Editorial: A imprensa que opera na crise e que leva a boa informação em meio a pandemia

Jornais impressos expostos na banca da rodoviária. 23-01-209. Foto: Sérgio Lima/PODER 360

Nas ruas, no rádio, na televisão, nas redações e até em casa. A imprensa transcendeu o seu papel de essencialidade durante a pandemia e se tornou um mecanismo vital, ao passo que leva a informação correta, baseada em fatos científicos, para que a população possa saber os padrões comportamentais e de segurança para preservação da saúde, bem como entender a dinâmica da maior crise sanitária do século XXI, até então.

No Brasil, entre os inúmeros embates travados entre autoridades e os veículos de comunicação, a população continuou sabendo o que é necessário da pandemia, sejam pelos grupos de alcance nacional, ou pelos pequenos blogs, que possuem um alcance mais regional. A imprensa nunca foi inimiga do Estado e nunca será. Mas ela sempre questionará ações que vão prejudicar a sociedade e refutará as opiniões que contestam fatos cravados e esculpidos, no contexto atual, em diretrizes sanitárias.

No meio de tudo isso, repórteres, radialistas, redatores, jornalistas, câmeras e diversos outros profissionais continuam empenhados em mostrar a realidade, acompanhando o cotidiano da saúde, da economia, de quem perdeu o emprego e de quem está passando fome, sempre atentos a realidade, mesmo se arriscando em meio às duas ondas do novo coronavírus, chegando ao caso de alguns colegas e amigos perderem suas vidas e deixarem apenas a saudade e a marca de seu trabalho.

Como diria Sérgio Machado, diretor-presidente do Sistema Maior de Comunicação, “estamos dando o nosso melhor desde o dia que resolvemos seguir nessa área. Quando tudo isso começou, o trabalho não continuou igual. Se tornou dinâmico e a demanda foi maior. Agora, tínhamos que nos cuidar, informar aos outros e repassar as orientações para que as outras pessoas tomassem cuidado. Tudo isso só mostrou a relevância do nosso papel na sociedade, principalmente ao sermos considerados serviço essencial. E aqui estamos, erguidos, e continuaremos seguindo firmes na nossa missão”.

A imprensa sempre estará a postos contra o negacionismo, oportunismo e qualquer outra ação que delibere mentiras e tire sarro da dor causada pela Covid-19 no seio dos cearenses, dos brasileiros e da população terrestre. Não se trata de encabeçar atritos, mas de tratar a doença na gravidade que possui e desmontar atitudes horrorosas, munidas de inverdades e sem empatia.

Criticada por uns e elogiada por outros, a imprensa sempre será alvo de ataques, mas em nenhum momento perderá seu valor. Não há o intuito de agradar a todos. Afinal, há sempre o estigma ideológico que gosta de encaixar cada um no seu quadrado, mas que não possui barreiras suficientes para conter os veículos de comunicação em um único espaço. Acima de qualquer imputação, este setor é feito por humanos, que se preocupam com pessoas e com a boa informação. Que se frise: antes, durante e depois da pandemia, a imprensa sempre será necessária em uma sociedade e a história mostrará sua importância.

Foto: Sérgio Lima/Poder360

Editorial do Repórter Ceará

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