Home Terezinha Oliveira Quixeramobim: célula-mãe do Sertão Central

Quixeramobim: célula-mãe do Sertão Central

A ocupação da planície sertaneja cearense se deu no início do sec. XVIII com o Ciclo do Couro. O marco inicial foi a “Fazenda Santo Antônio do Boqueirão”, propriedade do português Antônio Dias Ferreira que mandou erguer uma Capela em louvor a Santo Antônio de Pádua. Devotos e trabalhadores são atraídos para esse lugar, a futura Vila Nova de Campo Maior de Quixeramobim, tornando-se Município em 13 de junho de 1789. Seu limite, ao Norte, era Caucaia e Fortaleza, a leste, o Maciço de Baturité, Russas e Icó, e a Oeste, com o Piauí e Sobral. Desse vasto Território surgiram novos Municípios: Canindé, Mombaça, Boa Viagem, Quixadá, Itatira e Madalena, dos quais se desmembraram vários outros.

Canindé, emancipado em 1846, deu origem a Pentecoste, General Sampaio, Apuiarés, Paramoti e Caridade. Em 1841, Mombaça é desmembrado e dele surgem Pedra Branca, Senador Pompeu e Piquet Carneiro. Em 1864, ocorre o desmembramento de Boa Viagem, e em 1870, Quixadá ganha foros de município e dele se desmembraram Banabuiú, Ibaretama e Choró. Os últimos desmembramentos tornaram autônomos Itatira (1951) e Madalena (1986). Portanto Quixeramobim foi a Célula-Mãe do atual SERTÃO CENTRAL e de alguns municípios mais ao Norte.

A Lei Nº 770, de 14 de agosto de 1856, outorgou os foros de Cidade à então Vila Nova de Campo Maior cuja denominação passou a ser apenas Quixeramobim. Seu primeiro prefeito foi o Dr. Cornélio José Fernandes de 1888 a 1891. Portanto, as comemorações ocorridas em agosto referem-se à elevação da Vila à categoria de Cidade, pois a emancipação/criação do Município se deu em 13 de junho. Mas considerando que esta data é dedicada ao Padroeiro Santo Antônio, largamente festejado, o dia do Município foi transferido para a data que seria dedicada apenas  à Cidade.

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