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A falta d’água e os concursados: seria falta de planejamento ou questões políticas?

Diariamente é possível acompanhar em emissoras que integram, por exemplo, o Sistema Maior de Comunicação, as inúmeras solicitações por água potável e para consumo, seja humano ou animal nas comunidades situadas na zona rural de Quixeramobim.

A nota da Seção de Comunicação Social do Comando da 10ª Região Militar, enviada ao SMC na sexta-feira, 24, em que revela o motivo da suspensão da Operação Carro-Pipa, em Quixeramobim, nos mostra, no mínimo, falta de zelo e desprezo com o assunto e mede a tamanha prioridade para tal questão. Já não basta o cidadão, no ano de 2021, ainda ser abastecido por um caminhão e ter neste serviço a única opção para conseguir ter água em casa, visualizar a informação de que ele foi suspenso, é desesperador.

Aliada a essa questão, na mesma sexta-feira, foi divulgada a decisão da Justiça em favor dos concursados, pondo fim a decisão da administração em suspender a nomeação dos aprovados no último certame público da cidade.

A decisão da Prefeitura pela suspensão, de acordo com ela, foi para manter as contas em ordem. No entanto, manteve os cargos comissionados, lotou secretarias com favores políticos e foi desumana com quem estudou e se esforçou para ser aprovado no concurso. No entanto, felizmente, a Justiça foi favorável ao retorno destes servidores.

Com esse mote, se destacam os pontos de que a Prefeitura não se planejou para enfrentar uma situação de escassez, principalmente na zona rural, e usou de questões políticas para lidar com os concursados. Não se trata de uma simples suposição, mas da escancarada tomada de atitudes – ou a falta delas – que visivelmente prejudicam a população.

1 Minuto com Sérgio Machado

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