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Nem tanto, nem tão pouco!

Ouve-se um barulho geral de alegria do Partido dos Trabalhadores (PT) após divulgação das pesquisas de opinião pública divulgadas nos meios de comunicação recentemente, que demonstra em leitura rápida, o cenário que se aguarda para 2022 à Presidência da República.

Parece que será bem movimentada a peleja eleitoral ao Palácio do Planalto, em Brasília, bem como ao Palácio da Abolição do meu Ceará, com cenários mais ecléticos do que foram nas eleições pretéritas.
Ao Senado da República, mesmo também ainda distante, as águas que já passaram de baixo da nossa ponte Piquet Carneiro em Icó, nascidas lá nas batateiras do Crato e Cariri, ainda não estão turvas. E Camilo Santana segue tranquilo até o primeiro teste após desapiar da gerência do Governo do Estado em abril próximo.

Nos bastidores, o eleitor mais empolgado adora a ideia de que exista uma disputa mais acalorada ao Poder Executivo e, que essa história de vitória em primeiro turno, já está ficando cafona demais.

Outros tantos desqualificam os índices, afirmando que tal resultado de pesquisas refletem só o momento. Mesmo assim, o Datafolha, toda semana visita o Brasil de ponta a ponta atrás de saber em quem votará o brasileiro nas eleições que podem ser as mais tumultuadas da nossa bela democracia.

Enquanto isso, Cid Gomes, Domingos Filho, Evandro Leitão, Mauro Filho, Roberto Cláudio, Luizianne Lins, José Airton e Capitão Wagner são alguns nomes já conhecidos e comentados pelo eleitorado que devem ser postos ao crivo dos cearenses às principais posições de poder da política estadual para 2022.

Todos eles já conhecem os nossos sertões, sítios, lugarejos e a capital como um todo; sabem que existem necessidades que devem seguir além do quiprocó eleitoral.

Educação, saúde, segurança e emprego continuam sendo a principal temática. Acrescenta-se agora todas essas discussões a bandeira da honestidade e probidade para escapar até o Dia das Eleições de alguma visita indigesta da Polícia Federal em ações questionáveis ou não.

Porém, sabe-se que a política estadual, antes de qualquer definição, passeia no cafezinho do Planalto Central e daí observa-se as nuvens, os relâmpagos, trovões, quem se expandem em forma de ventos e, às vezes, tempestades.

Assim, os mais serenos esperam o tempo, anunciam sonhos, desejos e, inclusive, negam todos os interesses dependendo do andar da carruagem. Outros, nem tanto!

No presente, embora afirmem que querem remeter à disputa somente após o Réveillon, ou melhor, para as águas de abril de 2022, na prática todos estão em plena campanha nos quadrantes do Ceará e do Brasil, com discursos afiados, buscando pra si o maior número de pessoas do povo, lideranças políticas, comunitárias, empresariais, religiosas e de classes.

O eleitor não tem paz; todos os dias fatos novos põem em dúvidas suas certezas e opiniões.

Finalmente, de uma coisa é certa e confirma-se no adágio popular:
– “Quem quer festa, sua-lhe a testa”.

Foto: Reprodução

Fabrício Moreira da Costa
Advogado e contista para o Portal Opinião

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