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A unidade no primeiro turno é uma exigência democrática

Para além do debate entre o humorista Gregório Duvivier e o presidenciável Ciro Gomes, que teve grande repercussão no final de semana, a unidade do campo progressista no primeiro turno é uma exigência da democracia. Neste sentido, a tese defendida por diversos analistas políticos, abraçada por vários artistas e intelectuais, à luz das pesquisas eleitorais, sobre a migração dos eleitores do campo progressista aumentar as chance de vitória de Lula no primeiro turno, ganha força e crédito.

Vivemos tempos de democracia ameaçada, na iminência de um Estado autoritário – com vários grupos questionando as instituições, inclusive, as eleitorais. A “terceira via” vem se mostrando inviável na tentativa de se posicionar de forma consistente no pleito. As forças conservadoras começam a se reagrupar em torno de Bolsonaro e este tem registrado bons resultados nas pesquisas. Não é segredo para ninguém que os ataques ao ex-presidente Lula estão sendo instrumentalizados pelas redes socais bolsonaristas.

Outro dado gritante: Lula e Bolsonaro detêm tempo de TV, robusto fundo partidário e lideram grandes movimentos sociais (à esquerda e à direita). Com todo respeito aos eleitores da “terceira via”, não tenho dúvida que uma vitória no primeiro turno poderia frear impulsos golpistas, gerando uma nova pactuação de forças políticas para as reformas que o Brasil tanto precisa. Nesse sentido, os votos da “terceira via” são estratégicos. Precisamos dessa importante união e juntos, com tolerância e civilidade, construir um movimento pró-democracia no primeiro turno!

Acrísio Sena
Deputado estadual (PT-CE)

Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula

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