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Assim não dá, Ceará

As rodovias estaduais e federais de acesso ao Ceará estão a cada dia piores.

Acidentes, avarias em automóveis, pregos de veículos de passeios e caminhões a beira de cada pista de rolamento já é comum de ser observado por todos.

Nas estradas estaduais, antes asfaltadas, mas parecem carroçáveis com direito a quebra-molas naturais, o que no adágio popular chama-se “costela de vaca”, balançando de um lado para outro o tempo todo e movimentando o carro para cima e para baixo.

Operações tapa-buracos são intermináveis e, pasmem, nem há necessidade de ser engenheiro para afirmar que o material utilizado não guarda qualidade alguma, haja vista que o resultado do trabalho e do reparo posto sequer permanecem por duas semanas.

Em que pesem os altos preços aplicados para os projetos de asfaltamentos, de há muito se sabe que algo está errado, o que já foi denunciado por parlamentares tanto junto a Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, quiçá na Câmara Federal.

Há uma semana, novamente, maquinários de grandes portes estão em trânsito pelas rodovias estaduais. Novos e grandes reparos estão à espera.

Verdadeiras crateras tomam de conta de nossas pistas e se misturam com a indignação popular de quem por obrigação pagou o seu IPVA – Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).

As rodovias federais que cortam o Ceará, principalmente a BR-116 e 020, estão também em péssimo estado de conservação. Fala-se também em material utilizado que não merece aprovo algum, bem como, o alto peso que carregam os caminhões sem que passem pela balança para aferição é outra discussão que deve ser levada em consideração.

Porém, ao passo da grita e dos protestos dos cearenses acerca do assunto, no estado vizinho, ou seja, na Paraíba, suas rodovias federais são bem cuidadas, mesmo fazendo parte do ente federativo que também pertencemos, o que causa enorme estranheza e por fim levanta-se grande indignação.

Fabrício Moreira da Costa
Advogado e contista para o Portal Opinião

Foto: Mateus Ferreira

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