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novas alianças e quebra de tradições esquentam disputas para as eleições de 2024 no interior do Ceará

A temperatura da política cearense tem esquentado com as intensas movimentações dos que pretendem pleitear um cargo nas eleições de 2024. Isso não só na capital, mas também nas cidades do interior do estado. Em Juazeiro do Norte, por exemplo, o prefeito Glêdson Bezerra (Podemos) já anunciou sua pré-candidatura, tentando quebrar uma tradição, na terra de Padre Cícero, no Cariri, onde nenhum prefeito foi reeleito.

Glêdson pertence hoje a partido ligado a um dos aliados de Cid Gomes (PDT), o prefeito de Aracati, Bismarck Maia (Podemos), pai do deputado Eduardo Bismarck (PDT). A eleição de Glêdson, em 2020, foi comemorada pela oposição, assim como aconteceu com Vitor Valim (sem partido), prefeito de Caucaia, e Professor Marcelão (sem partido), de São Gonçalo do Amarante. Se o mundo dá voltas, na política, ele capota.

Vindo mais para o sertão Central, em Quixadá, Quixeramobim e Senador Pompeu, a disputa também está grande, já que as cidades contam com prefeitos e ex-prefeitos petistas – sigla forte por conta do atual governo – e outros tentando se filiar ao partido para entrar no confronto. E, quem não se aliar, precisa redobrar os esforços para nadar contra a maré.

Ainda nesta semana, aconteceu o seminário “Sertões de Canindé do Futuro”, reunindo vereadores e prefeitos de Canindé, Itatira, Santa Quitéria e Aratuba. O evento contou com a participação do deputado federal quixeramobinense José Guimarães (PT), que tem caminhado pelos interiores, já vislumbrando um assento no senado e fortalecendo laços com políticos da base. Aguardemos os próximos capítulos dessa novela que está só começando.

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