Segundo os mais experientes não existe político morto. Ele se enfraquece, esmorece por algum tempo ou anos, mas um dia ou em uma onda qualquer pode se reerguer, ressuscitar, e liderar um bloco qualquer de poucos ou de muitos.
E cada eleição é uma eleição; como um pneu é pneu, já dizia o empresário Gerardo Bastos. O exemplo melhor disso é Elmano de Freitas, que nas eleições à prefeitura de Caucaia restou em quarto lugar em 2020, mas hoje, é o Governador de todos os cearenses. Eleito no primeiro turno com expressiva votação, diga-se.
Como existe o candidato somente dos políticos, tem o do povo e atualmente o das redes sociais, que se elege com muita tolice e sempre na surpresa após a contagem dos votos. Que país é este? Pode-se afirmar que é o dos tempos estranhos, onde fuxico vira verdade, e as pesquisas de opinião é que promovem o candidato, e quem sabe, a nove meses do pleito anuncia o possível eleito.
Mas do outro lado da rua, o jornalista Louro Maia que é muito antenado com as disputas, mete o grito: “Você está errado, pois o Magalhães Pinto já nos ensinou que política é como nuvem. Você olha e ela está de um jeito. Olha de novo e ela já mudou”.
Pois bem. De outro giro, mesmo precocemente, as publicações de pesquisas já deram início quanto ao termômetro das eleições vindouras e quem serão os candidatos com mais densidade eleitoral. Seguem também os protestos, que as divulgações induzem os eleitores a buscarem o possível eleito, igualmente, ao voto útil que pode mudar a trajetória de um pleito, em detrimento aos nomes mais qualificados.
Fortaleza e Caucaia já deram a prosa, o verso, e a arte dos debates políticos que devem seguir por vários caminhos até as convenções partidárias previstas para o segundo semestre de 2024.
Até lá, muitos livros da Arte da Guerra serão levados à cabeceira da cama para refrescar as ideias e a criatividade.