O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e o Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ) realizam o evento É mais do que se vê, no dia 21 de maio, a partir das 18h, no Cineteatro São Luiz, em Fortaleza. Na ocasião, serão lançados o documentário ‘É mais do que se vê: os impactos invisíveis da violência armada’, produzido pelo próprio Comitê Internacional, e o curta-metragem ‘Uz Crias na Periferia’, realizado por jovens do CCBJ. O evento conta ainda com uma roda de conversa com autoridades, pesquisadores, representantes do CICV e pessoas que contaram suas histórias no filme.
Com apoio institucional das Secretarias de Cultura e de Direitos Humanos do estado do Ceará, o evento é gratuito e aberto ao público. Participam da roda de conversa o chefe da Delegação Regional do CICV, Alexandre Formisano, a secretária de Direitos Humanos do Ceará, Socorro França, a secretária de Cultura do Ceará, Luisa Cela, o secretário Municipal de Educação, Jefferson de Queiroz Maia, o coordenador do Laboratório de Estudos da Violência da Universidade Federal do Ceará, Luiz Fábio Silva Paiva, e Girliany Costa, mãe de Douglas, jovem que está desaparecido desde 2019.
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha é uma organização humanitária neutra, imparcial e independente, presente no Ceará há mais de cinco anos para apoiar as autoridades na elaboração e implementação de respostas multidisciplinares e sustentáveis em benefício das comunidades impactadas pela violência armada. Este trabalho é realizado diretamente com as pessoas afetadas, bem como com as autoridades federais, estaduais e a sociedade civil.
É mais do que se vê
Sinopse: O que acontece quando uma pessoa desaparece, é forçada a se deslocar de sua comunidade, tem sua saúde mental abalada ou encontra dificuldades para acessar serviços públicos essenciais como unidades de saúde e escolas? O filme revela as consequências da violência armada a partir de seis histórias de vida e reúne especialistas e autoridades que abordam as ações em curso no Ceará para lidar com essa difícil realidade. (Duração: 54 minutos ).
Uz Crias na Periferia
Sinopse: Maria Clara é uma jovem negra, estudante do Ensino Médio e moradora do Bom Jardim, periferia de Fortaleza. Convive diariamente com o racismo. No enfrentamento diário dessa violência, Maria Clara, seu irmão Pedro e seus amigos provocam uma mudança na comunidade por meio da arte.
Entrada gratuita mediante apresentação de documento com foto.
Classificação indicativa: 14 anos.
Serviço
Evento de lançamento do documentário ‘É mais do que se vê: os impactos invisíveis da violência armada’ e do curta-metragem ‘Uz Crias na Periferia’
21 de maio, às 18h, no Cineteatro São Luiz
Endereço: R. Major Facundo, 500 – Centro, Fortaleza