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O rádio em destaque em meio aos caos: o exemplo do Rio Grande do Sul

O rádio, como emissora e como equipamento, se destaca pela sua essencialidade, mostrando que as barreiras naturais, tecnológicas e cronológicas não são suficientes para torná-lo obsoleto e em desuso

Foto: Adobe Stock

O rádio está entre os primeiros veículos de comunicação do mundo e, ao longo da história, superou as grandes revoluções mundiais da tecnologia, como a chegada da televisão, o acesso em massa à internet e a popularização dos smartphones. Hoje, o rádio se fundiu a todos esses meios, se adaptando às novas formas de comunicação e transmissão.

Como equipamento, o rádio evoluiu. Deixou de usar pilhas, passou a ter bateria própria, sem necessidade de estar a todo momento ligado na tomada, e incluiu espaços USB e para cartões de memória. Mas os modelos que possam ser chamados de antigos não deixaram de exisitr.

Hoje, com a tragédia no Rio Grande do Sul, é evidente o quanto os modelos antigos de rádio se tornaram essenciais até para a sobrevivência daqueles que estão vivendo a crise no Estado. Como destacou o professor e pesquisador Willian Araújo, o uso do rádio à pilha se tornou algo decisivo pela informação que transmite.

Uma tecnologia que poderia ser considerada velha e antiquada para a sociedade atual, se tornou vital em um cenário caótico, sem energia elétrica e sem acesso por outros meios, como celular e TV.

Nesse sentido, o rádio, como emissora e como equipamento, se destaca pela sua essencialidade, mostrando que as barreiras naturais, tecnológicas e cronológicas não são suficientes para torná-lo obsoleto e em desuso. Trata-se de uma tecnologia que resiste ao tempo, aliada da humanidade nos momentos tristes e alegres, e que não deve ser superada tão brevemente.

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