A prefeita de Canindé, Rozário Ximenes, se manifestou sobre uma operação realizada pelo Ministério Público do Ceará (MPCE) nesta quinta-feira, 11, que teve como alvo a sede da Prefeitura Municipal e sua residência. Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão em Canindé e Fortaleza contra a prefeita, o secretário de Obras e Infraestrutura e servidores municipais de Canindé, além de empresários da região.
A operação apura suposto superfaturamento em contratos de prestação de serviços de limpeza pública na cidade.
A prefeita destacou seu trabalho realizado à frente da gestão há quase 8 anos. “Com muito orgulho sou gestora há 08 anos, sempre pautando pela probidade, publicidade, impessoalidade e na estrita observância da lei, tanto que todas as prestações de contas, neste período, foram aprovadas tanto pela Câmara Municipal como pelo Tribunal de Contas”.
Rozário atribuiu a operação “a denúncias infundadas, de pessoas que não buscam o fortalecimento das instituições e da população canindeense”, afirmando ainda que nada de anormal foi encontrado. “Contudo, nesta operação, sem qualquer motivação que justifique tamanha pirotecnia, equipes de investigação dirigiram-se à prefeitura, apreendendo documentação para análise, que, desde logo, informo que nada encontrarão, pois tudo sempre foi pautado na legitimidade dos atos”.
Ximenes rebateu ainda o que classificou de invasão a sua residência, “como se fosse uma operação de guerra para tomar um front inimigo, com atitudes ásperas e causando temor em seus funcionários”. “Venho, pois, externar minha indignação e repudio, não apenas por violar meu lar, desarrumar minhas roupas, pisar em peças íntimas, causando temor nas pessoas mais humildes, destilando ódio por nada encontrarem”.
Ao final, Rozário Ximenes reiterou que continuará buscando, até o fim de seu mandato, melhorias para o município e para atender melhor a população de Canindé.
Confira a nota na íntegra:
