Após o acirrado segundo turno em Fortaleza, o mais disputado dos últimos 30 anos, chegou a hora de desarmar os palanques em todo o Ceará e, quem sabe, no Brasil.
Há quem diga, porém, que só será possível dar o último ponto final ao pleito após as celebrações da vitória, com direito a bandas, jingles de campanha, muitos abraços, sorrisos e o famoso “V” da vitória.
Se as praças são para os campeões, que a festa seja em paz e coroada de êxito. Como costuma dizer o líder Domingos Filho, ex-vice-governador do Ceará, “política é movimento, gestão é trabalho”.
Até dezembro, as comemorações se misturam com os convites para a formação das equipes que, a partir de janeiro, irão auxiliar no governo de Fortaleza e dos demais municípios cearenses.
As análises surgem de todos os lados, do sertão à capital, entre letrados e populares. Uns acreditam que a soma de apoios partidários e propostas fez a diferença; outros culpam marqueteiros e terceiros pelo insucesso nas urnas.
É certo que o segundo turno é uma nova eleição em relação ao primeiro – imaginem, então, o intervalo de dois anos, entre tantos sóis e luas que testemunham as mudanças.
Que venha 2026. Até lá, guardemos as bandeiras e nos dediquemos ao trabalho, sempre em prol do bem comum.