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A importância de previsões confiáveis: a voz dos agricultores e dos profetas das chuvas

Com prudência e compromisso, cabe ao nosso atento governador do Ceará, Elmano de Freitas, tomar uma providência. No mínimo, chamar a equipe da FUNCEME e perguntar: "O que está acontecendo?"

Foto: Reprodução/Facebook/Icó Ceará

No ano passado, neste mesmo espaço, sem desmerecer a FUNCEME – Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos – nem seus servidores, questionei os resultados da quadra chuvosa anunciados por eles, afirmando que, nos últimos anos, tenho confiado mais nos Profetas das Chuvas de Quixadá e Orós.

É provável que essas declarações não tenham sido bem recebidas, pois cheguei a receber uma nota no messenger, na qual o órgão expôs sua posição. Como não gosto de polemizar, deixei o assunto encerrado.

Entretanto, o debate voltou à tona nos meios de comunicação, após o presidente da FAEC – Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará, Amílcar Silveira, responsabilizar a FUNCEME pelos prejuízos aos agricultores cearenses, devido a erros significativos nas previsões climáticas.

Nesta semana, o “caldo engrossou”: o presidente Amílcar Silveira declarou que a FAEC vai contratar meteorologistas de fora por não confiar mais nas previsões da FUNCEME.

Esse debate é relevante, pois os nossos homens do campo, que precisam planejar a plantação e a colheita, não podem ficar sem uma orientação confiável. Para eles, uma previsão correta da quadra chuvosa é essencial para garantir boas safras e evitar prejuízos que ameaçam sua subsistência e o abastecimento da população.

A confiança nos Profetas das Chuvas de Quixadá e Orós, que baseiam suas previsões na observação da natureza, demonstra o quanto é vital que o agricultor tenha segurança para agir de acordo com o clima esperado.

Com prudência e compromisso, cabe ao nosso atento governador do Ceará, Elmano de Freitas, tomar uma providência. No mínimo, chamar a equipe da FUNCEME e perguntar: “O que está acontecendo?”

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