A partir de 2027, a ferrovia Transnordestina deve iniciar o transporte de aproximadamente 150 mil toneladas mensais de lítio, produzido pela DCL Minerais em Quixadá, com destino ao Porto do Pecém. Do porto cearense, o metal será exportado para países como China, Alemanha, Canadá, Arábia Saudita e Índia. A informação é da colunista Ingrid Coelho, do Diário do Nordeste.
O lítio é fundamental para a fabricação de baterias utilizadas em dispositivos eletrônicos e veículos elétricos, além de ser aplicado nas indústrias aeroespacial e farmacêutica.
No final de setembro, foi assinado um pré-contrato entre a DCL Minerais e a Transnordestina Logística S/A (TLSA), garantindo o transporte do lítio para o mercado internacional. Para viabilizar a produção, será construído em Quixadá um galpão dedicado à britagem e estoque do mineral, incluindo uma usina de flotação para beneficiamento das matérias-primas como ambligonita, spodumênio e lepidolita.
A operação da ferrovia é vista como um marco para a economia regional, conectando a produção mineral do interior cearense a mercados globais por meio de infraestrutura logística estratégica.