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Gays podem ser padres desde que mantenham celibato, decide Vaticano

As preferências sexuais de um candidato devem ser levadas em consideração no processo de discernimento, mas sua capacidade para o sacerdócio não deve ser avaliada unicamente com base no critério da sexualidade

Foto: Filippo Monteforte/AFP

O Vaticano aprovou novas diretrizes dos bispos italianos que permitem a entrada de homens gays nos seminários, desde que não tenham relações sexuais. A mudança na posição de Igreja Católica sinaliza uma abordagem mais inclusiva em relação a permissão para iniciação de novos sacerdotes e em relação à comunidade LGBTQIAPN+. As novas diretrizes foram publicadas no site da Conferência dos Bispos Italianos.

Conforme os novos termos, as preferências sexuais de um candidato devem ser levadas em consideração no processo de discernimento, mas sua capacidade para o sacerdócio não deve ser avaliada unicamente com base no critério da sexualidade.

As novas diretrizes atualizam uma instrução de 2016 assinada pelo Papa Francisco, que proibia que os seminários admitissem homens com “tendências homossexuais arraigadas”.

Papa Francisco é conhecido por ter uma postura mais acolhedora em relação à comunidade LGBTQIAPN+. Ele já havia, inclusive, autorizado padres a abençoarem casais do mesmo sexo.

As novas diretrizes publicadas serão aplicadas durante três anos por um período experimental. Nesse tempo, a Igreja Católica acompanhará a avaliará a implementação da política.

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