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Política de likes: a transparência real e os riscos das fake news no legislativo

Enquanto muitos realmente trabalham pelo bem comum da sociedade, outros utilizam as plataformas digitais apenas para criar polêmicas, disseminar fake news, insultar adversários ou promover um marketing pessoal vazio

Foto: Imagem gerada por IA

É louvável que parlamentares, sejam homens ou mulheres, utilizem as redes sociais para divulgar suas ações e feitos. Essa prática fortalece a transparência, permitindo que a sociedade e os eleitores acompanhem de perto o trabalho realizado nas assembleias legislativas, câmaras municipais ou na Câmara Federal, em Brasília.

No entanto, observa-se uma preocupante divisão: enquanto muitos realmente trabalham pelo bem comum da sociedade, outros utilizam as plataformas digitais apenas para criar polêmicas, disseminar fake news, insultar adversários ou promover um marketing pessoal vazio.

Recentemente, o deputado paulista Kim Kataguiri afirmou, em entrevista a uma emissora de TV, que o deputado Nikolas Ferreira passa boa parte de seu tempo na Câmara Federal gravando vídeos para as redes sociais, sem priorizar o trabalho legislativo.

“Melhorou um pouco após assumir a Comissão de Educação, mas antes era só vídeo para as redes sociais”, declarou Kim.

Caso o Brasil avance na regulamentação das mídias digitais e intensifique o combate às fake news, é provável que muitos desses chamados “deputados Facebook e Instagram” desapareçam do cenário político.

A sociedade espera que os representantes eleitos priorizem ações concretas e o interesse público, em vez de se limitarem a uma política de likes e visualizações.

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