O retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos trouxe um discurso protecionista e medidas que já começam a impactar o comércio global. Entre as primeiras ações do republicano estão a declaração de emergência na fronteira com o México e a retirada dos EUA do Acordo de Paris, decisões que indicam o tom de sua gestão.
Para o agronegócio brasileiro, no entanto, o novo mandato de Trump pode trazer oportunidades. Especialistas apontam que as políticas protecionistas adotadas pelo republicano, especialmente no aumento de tarifas de importação para parceiros comerciais como a China, podem favorecer o Brasil. No cenário atual, é possível que a China, em resposta, aumente as tarifas sobre produtos agrícolas americanos, ampliando a demanda por soja, milho e carne brasileiros.
A situação remete ao primeiro mandato de Trump, quando a guerra comercial entre EUA e China levou o Brasil a registrar um crescimento significativo nas exportações agrícolas para o país asiático. Caso o mesmo padrão se repita, o setor agropecuário nacional pode se beneficiar novamente, consolidando ainda mais sua posição no mercado global.
Resta agora acompanhar os próximos desdobramentos da política externa norte-americana e o impacto direto nas relações comerciais com seus parceiros, que podem abrir novas oportunidades para o agronegócio brasileiro.
