Um levantamento divulgado nesta segunda-feira, 27, pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), em Brasília, revelou que 122 pessoas trans e travestis foram assassinadas no Brasil em 2024. Apesar da redução em relação a 2023, quando foram registrados 145 casos, o número ainda coloca o país como o mais perigoso do mundo para essa população, pelo 16º ano consecutivo.
De acordo com o dossiê, o perfil das vítimas é predominantemente de jovens trans negras, empobrecidas, nordestinas e assassinadas em espaços públicos com requintes de crueldade. A vítima mais jovem do ano passado tinha apenas 15 anos.
São Paulo liderou como o estado com maior número de assassinatos, reforçando a necessidade de políticas públicas voltadas para a proteção e inclusão dessa população.